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TI brasileira direciona sua atenção para o Canadá

Softex Nacional se aproxima do consulado da província de Ontário, segundo maior polo de Tecnologia da Informação na América do Norte

Há alguns anos, o Canadá vem sendo alvo de ações pontuais de mapeamento de oportunidades e geração de negócios por parte da Softex Nacional e, em particular, através de seu Agente Regional na capital pernambucana, o Softex Recife.

Com o objetivo de apresentar os projetos desenvolvidos pela entidade nas áreas de internacionalização, inteligência comercial e capacitação, além de detalhes dos programas Start-Up Brasil e Brasil Mais TI, a Softex Nacional recebeu no em sua sede em Brasília a visita de Keith Banerjee e Sheila Dantas, respectivamente segundo secretário e trade commissioner do Consulado do Canadá no Brasil. Eles se reuniram com Diônes Lima, vice-presidente de operações (COO), e com os gestores de projetos Ana Beatriz Pires e Jacques Santiago.

“O encontro também permitiu identificar oportunidades e viabilizar ações de aproximação e de parceria com empresas canadenses estabelecidas na província de Ontário, o segundo maior polo de Tecnologia da Informação na América do Norte, atrás apenas da Califórnia”, destaca Diônes Lima, lembrando que a entidade desempenha, desde a sua fundação, um importante papel na atração de investimentos internacionais, no fomento a novos projetos e no desenvolvimento do setor de TI brasileiro.

Ainda como parte dessa estratégia, a Softex Nacional promoveu o contato entre o SoftexRecife e a Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) que resultou na visita a Belém, na tarde de ontem, do cônsul comercial da província de Ontário no Brasil, Todd Barrett. A programação incluiu uma visita ao Parque de Ciência e Tecnologia Guamá e uma reunião com executivos de empresas de TI e de instituições parceiras da FIEPA.

“A presença do cônsul de Ontário no nosso Estado nos dá chances de apresentar outros setores e produtos estratégicos, como é o caso da indústria de software, que hoje já recebe atendimento da FIEPA, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), em processos de capacitação e internacionalização. Nossa intenção é alcançar, de forma competitiva, mercados importantes no exterior”, destaca Raul Tavares, gerente do CIN Pará.

Ainda nesse primeiro semestre está prevista a realização de mais uma missão comercial ao Canadá, a terceira organizada pelo SoftexRecife. “A troca de experiências e a imersão em ambientes onde o ecossistema está mais desenvolvido são muito importantes. Afinal, as grandes empresas são fonte de aprendizado e possibilitam uma visão mais atual da cultura de TI”, ressalta Marcos Gomes, diretor de Tecnologia do SoftexRecife.

Crescem as relações comerciais bilaterais – Ontário, com uma população de mais de 13 milhões de pessoas, é um eficiente núcleo de comércio, atraindo expressivos investimentos internacionais e oferecendo acesso direto ao mercado norte-americano. A província, responsável por 37% do PIB canadense, possui uma força de trabalho multicultural, regulamentações bem projetadas, um clima de investimentos de baixo risco, custos corporativos competitivos e uma ótima qualidade de vida, o que tem levado muitas empresas a aproveitar as vantagens competitivas de Ontário para desenvolver tecnologias, produtos e serviços inovadores para os mercados globais.

As relações comerciais entre o Canadá e o Brasil vêm mantendo há anos uma trajetória crescente. Desde 2009, o comércio bilateral entre os países cresceu 35,1%. O Brasil é o 15º maior destino das exportações canadenses e o país importa cerca de 3,5 bilhões de dólares canadenses do Brasil, nos colocando na 14ª posição entre seus principais parceiros comerciais.

Pesquisa e inovação são também elementos centrais da agenda comercial do Canadá e um ponto cada vez maior de convergência mútua, contemplado inclusive pelo Acordo de Ciência e Tecnologia firmado entre os dois países em 2010.

Para fornecer direção estratégica para a implementação desse Acordo, foi estabelecido em 2011 um Plano de Ação Conjunta em Ciência e Tecnologia construído a partir das habilidades e competências de ambas as nações, objetivando promover o avanço tecnológico e a inovação em áreas de interesse comum. O Plano estabelece ainda uma série de importantes iniciativas e ações em setores prioritários, entre os quais o de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

 

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